Rota Bioceânica fomenta novos negócios no Mato Grosso do Sul

Park Office | 30 de maio de 2022

Empreendedorismo

A Rota Bioceânica é uma obra que vai ligar Brasil, Paraguai, Argentina e Chile, um corredor de integração rodoviária que ligará o Atlântico ao Pacífico rumo ao mercado asiático, que traz inúmeras perspectivas de desenvolvimento da economia para essas localidades, em especial ao Mato Grosso do Sul ao países e municípios que fazem parte da travessia.

Em Mato Grosso do Sul a economia criativa desponta nesse cenário promissor de novos negócios, emprego e renda. Além do setor agrícola que será desenvolvida, muitos estão de olho no desenvolvimento tecnológico, ambiental e no desenvolvimento pessoas. Haverá uma demanda maior de cargos mais elevados de admiração e técnicos.

Rota Bioceânica

A Rota Bioceânica motivou uma iniciativa de cooperação internacional pela Associação Sul-mato-grossense de Startups (StartupMS) que está mapeando lideranças de inovação no Paraguai, Argentina e Chile.

“Entendemos que o estado pode ser um ponto de entrada para startups da América Latina no Brasil”, afirmou ao Valor Econômico, o diretor da Associação Sul-mato-grossense de Startups (StartupMS), Luiz Soares Alves.

Na avaliação do diretor-presidente da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia ( Fundect ) Márcio de Araújo, a consolidação da Rota Bioceânica irá acelerar ainda mais a economia e principalmente o ambiente de inovação e tecnologia no Mato Grosso do Sul. “Além dos estudos que poderá gerar, o acesso aos suprimentos e a inserção em redes tornará nosso estado ainda mais competitivo”.

E para abrigar todos esses negócios referentes à Rota Bioceânica , o escritório virtual é uma alternativa, pois traz comodidade e praticidade, além de oferecer uma estrutura moderna para reuniões. O Park Office tem diversos planos, com serviços de domicílio fiscal, que possibilita o registro das empresas na Junta Comercial, Prefeitura e Sefaz. Muitas empresas de Engenharia estão se instalando no estado e aproveitando o avanço da economia que a Rota Bioceânica irá gerar.

Veja mais sobre a Rota Bioceânica em no site do Governo do Estado do Mato Grosso do Sul.

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul realizou um fórum sobre o tema. Para saber mais acesse o Site : DIÁRIO MS NEWS e fique por dentro dos detalhes na integra do Painel sobre potencial da economia que encerra primeiro dia do Fórum da Rota Bioceânica

Rota Bioceânica
O potencial de produção agrícola, de negócios e de infraestrutura de Mato Grosso do Sul e de regiões do Paraguai, Chile e Argentina reforça a importância da efetivação do comércio com o mercado asiático através do Oceano Pacífico. O assunto foi discutido no painel “Integração na Rota Bioceânica”, realizado no final da tarde e na noite desta quinta-feira (26), no Plenário Deputado Júlio Maia, na Assembleia Legislativa. O evento encerrou os trabalhos do primeiro dia do Fórum “Integração dos Municípios do Corredor Bioceânico”.

Tendo como moderador o ministro da carreira diplomática do Ministério das Relações Exteriores, João Carlos Parkinson de Castro, coordenador nacional do Corredor Rodoviário Bioceânico, ou Rota Bioceânica o painel oportunizou trocas de informações e experiências com riqueza de conteúdo em nove apresentações.

Os palestrantes abordaram a experiência da Itaipu Binacional como financiadora de obras públicas, produção agrícola de Mato Grosso do Sul e do Paraguai, ambiente chileno de negócios, benefícios da Zona Franca de Iquique ( Zofri ), no Chile, possibilidade de ampliação de voos de cargas  a Antogofagasta, também no Chile, potencial econômico da província de Salta, na Argentina, força produtiva e de negócios do cooperativismo e a aproximação entre os setores público e privado. A economia vai gerar fortemente com o ingresso de novos negócios entre Mato Grosso do Sul e os paises envolvidos, principalmente na agrícola.

Itaipu Binacional

O painel se iniciou com a apresentação “A Experiência Inovadora do Financiamento de Obras Públicas por "Itaipu Binacional”, feita pelo engenheiro e advogado Carlos Marun. Ele relatou, em linhas gerais, a história de Itaipu, destacando a experiência da usina no investimento na economia em obras. Marun enfatizou a previsão entre as ações da Itaipu a possibilidade de promover o desenvolvimento da economia do Mato Grosso do Sul Brasil e do Paraguai por meio de investimento em infraestrutura, principalmente agrícola.

Produção agrícola de Mato Grosso do Sul e do Paraguai

O crescimento agrícola estadual foi salientado pelo gerente técnico do Sistema Famasul, José Carlos de Pádua Neto, na apresentação “O Potencial Agrícola de Mato Grosso do Sul e o Corredor Rodoviário Bioceânico”. Pádua Neto informou, entre outros dados, que nos últimos dez anos, que a área de plantio de soja cresceu em 1,7 milhões de hectares e a de eucalipto em 770 mil hectares. “Isso nos impulsiona a buscar novos horizontes de exportação, especialmente a Ásia. Portanto, esse corredor via Pacífico é muito importante para Mato Grosso do Sul”, concluiu.

A economia do Mato Grosso do Sul se tornará um grande atrativo para novos negócios não somente de outros estados do pais, mas bem como outros países que visualizarão a possibilidade de investimentos em tecnologia na produção e escoamento na produção agrícola.

Terminal de Cargas Mato Grosso do Sul e a nossa capital em destaque

Depois de anos de estudos da tão famosa "Rota Bioceânica", podemos sentir que o movimento está cada vez mais intenso e que todos os paises estão alinhados na busca do crescimento da economia, unidos para o melhor desempenho no escoamento da produção agrícola.

Depois da apresentação de Pedro Alvarez, o ministro Parkinson, em sua intervenção, falou sobre a possibilidade de voos de carga direitos de Campo Grande para Antofagasta, no Chile. A informação, que deve estar entre os resultados do Fórum, foi reforçada por Oscar Mártinez, que fez a apresentação “Terminal Internacional de Cargas: Aeroporto Andrés Sabella em Antofagasta”. Martinez é gerente de operações desse terminal. Ele disse que haverá vôo de carga saindo de Campo Grande, Mato Grosso do Sul até o Chile. Sem dar detalhes, o gerente informou ter conseguido, durante o Fórum, parceiro local para o empreendimento. “Nosso desafio é descentralizar São Paulo e Santiago e termos voos regulares de cargas, como de Campo Grande ao Chile”, afirmou.

A importância da Rota Bioceânica para a advocacia

A importância da Rota Bioceânica para a advocacia foi o mote do discurso do presidente da OAB/MS, Luiz Claudio Alves Pereira: “Dentre as seccionais, a de Mato Grosso do Sul é a única que criou uma comissão especial para tratar das diretrizes da Rota Bioceânica.

Estamos já realizando reuniões, preparando a advocacia para poder atender aquilo que será um nova economia para todos os profissionais de Mato Grosso do Sul, citando, por exemplo, o Direito Aduaneiro, questões agroambientais e sanitárias, contratos internacionais, tratados, convenções, Direito de Logística, segurança na fronteira, migrações, Direitos Humanos Internacionais, harmonização de normas e soluções de controvérsias das mais variadas, que decorrerão das novas divisas criadas por essa importante iniciativa”, relatou. Tudo gera em torno do bem estar dos novos negócios e na encomia principalmente agrícola gerada em cada país envolvido.

Empresas ferroviárias 

Durante o Painel II, representantes de empresas de transporte ferroviário envolvidas com a Rota Bioceânica falaram sobre as capacidades operacionais e os desafios para a integração por via férrea dos países para o desenvolvimento da economia.

“Compartilhamos com o Brasil o sonho de gerar um processo de integração. Nos unimos por uma vasta fronteira e uma linha ferroviária por Corumbá. Para nós é de vital importância seguir aprofundado os aspectos da logística integral internacional”, disse o gerente de relações institucionais da Ferroviária Oriental (Bolívia), Angel Sandoval. Conforme o gerente, a empresa possui uma concessão de 1.244 quilômetro, fazendo a conexão do Brasil com a Argentina, transportando, a produção agrícola.

Representando a empresa Belgrano Cargas Norte Serviços Ferroviários, o gerente de planejamento e relações institucionais de Trenes Argentinos Cargas, Julián La Rocca, destacou a magnitude do projeto ferroviário da Rota Bioceânica. “Esse setor é, obviamente, o mais complexo do corredor bioceânico”, afirmou. La Rocca explicou que a empresa argentina possui 9.100 quilômetros operativos e carrega , principalmente, produtos agrícola.

O consultor Odilon Trindade Valençoela destacou que o Brasil é um dos principais exportadores do mercado mundial e que os principais parceiros comerciais estão no mercado asiático, sendo fundamental a ligação férrea. “Pelos portos de Antofagasta e Iquique, no Chile, são 12 a 15 dias a menos de transporte marítimo. Portanto, a ferrovia é o caminho mais viável e econômico para esse transporte de carga. Se unirmos essas malhas ferroviárias e integrarmos todos esses paises, passaremos a ser o quarto conglomerado em extensão ferroviária no mundo”, afirmou. 

Os especialistas das empresas ferroviárias também destacaram a importância da iniciativa do 1º Fórum. “Quero agradecer essa iniciativa de Mato Grosso do Sul, em sua Assembleia Legislativa, de nos escutar, de fazer negócios e conectar nossos povos para fomentarmos a economia. Temos que nos interconectar”, pontuou o presidente da Ferrocarriles del Paraguay (Fepasa), Lauro Ramírez López. 

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