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Park Office | 11 de abril de 2016
Empreendedorismo
A demanda por energia elétrica em Nova Délhi cresceu 6% ao ano durante a última década e, para poder acompanhar o crescimento contínuo, uma proposta foi feita para diversificação das fontes de energia. Uma questão importante se for considerado que, hoje, 50% da energia utilizada na capital indiana é gerada por usinas de carvão. Além disso, a cidade tem capacidade de produzir apenas 30% do que consome.
A meta do projeto é produzir 2 GW de energia solar Nova Délhi em 2020. Um patamar ambicioso, uma vez que a produção por painéis fotovoltaicos não passava de 1,3 GW em todo território indiano em 2013. Para aumentar tão significativamente a geração de energia limpa, a cidade estuda meios de se aproveitar da redução dos custos de produção com o arrendamento de coberturas de edifícios para a instalação de painéis que forneceriam energia para a rede local com o objetivo de reduzir a dependência de fontes externas e poluentes.
A ideia, que atualmente é apoiada pelo Conselho Municipal de Nova Délhi, também foi promovida pelo Greenpeace e pela consultora de energias limpas Bridge to India durante a campanha que teve como base a cartilha “Revolução no telhado: impulsionando o potencial solar de Nova Delhi”. Segundo esse levantamento, há 31 km² disponíveis na cidade para a instalação de painéis solares – o que equivale a 4,42% da área da capital indiana – com a capacidade de geração de até 2,56 mil MW. A proposta inclui edifícios residenciais, governamentais e públicos que injetariam na rede elétrica o equivalente a 3% do consumo da cidade até 2022.
Potencial energético por tipo de edifício (MW)
A maior parte dos telhados utilizados seria de prédios residenciais, que teriam 49% de participação na produção de energia solar. A Índia possui uma política de incentivo à produção de energia limpa que estabelece uma taxa de “comprometimento com a compra de renováveis” que obriga entidades como, por exemplo, empresas de distribuição de energia, a adquirir uma porcentagem sobre o total produzido/consumido em energia solar. A proporção varia de estado para estado, mas a meta estabelecida pelo estudo geraria watts suficientes para suprir a demanda dessas corporações. Até então, essas instituições têm a opção de comprar de outros estados a energia limpa necessária para cumprir essa regra ou pagar uma multa por infração.
Ainda que não tenha sido formulada uma proposta econômica para os residentes dos edifícios que teriam seus telhados arrendados por diferentes empresas privadas, algumas formas de viabilizar essa produção de energia limpa foram formuladas. Uma delas propõe pagar US$ 0,05 por watt produzido aos proprietários que instalarem painéis fotovoltaicos em suas residências. Se implementada, a produção de energia solar em Nova Délhi ajudaria a cidade a ter uma matriz energética mais sustentável e também beneficiaria os habitantes desses prédios.
Fonte: Outra Cidade