Empresários driblam a crise econômica ao ocupar espaços de escritórios virtuais

Park Office | 31 de julho de 2019

Escritório Virtual

Diante da crise econômica e imobiliária que o país atravessa, espaços compartilhados como os escritórios virtuais estão sendo cada vez mais procurados pelas empresas devido ao seu excelente custo-benefício, principalmente em comparação com a locação de escritórios.

Alto investimento em um escritório convencional

Ao alugar escritórios convencionais, o empresário costuma investir alto em móveis e custos fixos, como internet, luz, água e limpeza. Além disso, tem toda a burocracia que o aluguel de um imóvel envolve, como o contrato, que geralmente exige do locatário garantias e fianças e possui um prazo longo de contratação.

Em uma busca rápida por sites de aluguel e venda de imóveis, é possível se deparar com o aluguel de uma sala comercial de aproximadamente 60m² em um endereço de prestígio, custando em torno de R$ 3.000,00, sem contar o condomínio, luz, limpeza e demais serviços. Vale ressaltar que se a sala comercial precisar de reparos ou reformas, os custos são ainda maiores.

Diante deste cenário, as salas comerciais estão perdendo seu espaço para um novo modelo de negócios: escritório virtual ou o coworking, onde a empresa encontra toda a infraestrutura e comodidade necessária para o seu negócio e pode escolher pagar por planos diários, semanais ou mensais, apresentando uma flexibilidade bem maior do que o usual.

Vantagem do network

Nos espaços de escritório virtual existem empresas de diversos tipos. Os usuários relatam que essa é uma das vantagens dessa modalidade de locação, pois gera oportunidades de negócios, parcerias e networking entre empresários.

Além disso, o empreendedor encontra salas de reuniões equipadas. Assim ele não precisa se preocupar com nada relativo a infraestrutura, focando no seu negócio.

Crescimento de escritórios virtuais com a crise econômica

É fácil identificar porque tantas pessoas estão migrando aos escritórios virtuais. De acordo com a pesquisa do GRI Club, no Brasil 7,24% dos empresários do setor imobiliários estão fazendo desinvestimentos, reduzindo o nível de negócios. Já os distratos em relação as vendas estão em 42%.

Além disso, a estrutura disponível é tentadora: internet de altíssima velocidade, com controle profissional de TI, serviços de cozinha e um café sempre quentinho e disponível.

Quando o assunto é a área de atuação dos coworkers, um dos levantamentos do Censo Coworking Brasil 2018, concluiu que os três campos mais citados foram da administração e serviços, comunicação e informação e artes e design.

O que pensam os profissionais que optaram por um espaço de Escritórios Virtuais

O crescimento de espaços compartilhados, além de facilitar a vida dos empreendedores, também cria vínculos e encontros entre os empresários.

Uma pesquisa realizada em diversos escritórios virtuais pelas empresas Wix e Officevibe, concluiu que 70% das pessoas entrevistadas contaram se sentirem mais saudáveis trabalhando em espaços compartilhados do que em escritórios tradicionais.

A pesquisa também apresentou que 68% sentem que a sua concentração no trabalho melhorou e de 92% das pessoas se dizem satisfeitas em seus espaços compartilhados.

Escritórios virtuais geram 7 mil empregos diretos no Brasil

Segundo o Censo Brasil 2018, no país existem 1.194 espaços de colaborativos, gerando 7 mil empregos diretos e movimentando um valor estimado de 127 milhões de reais. Um dado muito animador para a economia do Brasil.

A maioria destes espaços ficam localizados em bairros comerciais. Liderando a lista de escritórios compartilhados, está São Paulo, logo após vem o Rio de Janeiro e Belo Horizonte. O cenário apresentado mostra o quanto o sucesso de empresas de escritórios virtuais têm tudo para crescer, fomentando os espaços compartilhados no Brasil.

Fonte: Revista Corporativa EXAME