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CAU fará campanha para restauração do Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo

Park Office | 8 de janeiro de 2016

Empreendedorismo

O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), junto com a Defesa Civil, a Polícia Técnico-Científica e o Corpo de Bombeiros, está realizando a vistoria para identificar as causas do incêndio ocorrido na segunda-feira (21) no prédio do Museu da Língua Portuguesa, na região da Luz, em São Paulo.

De acordo com o coordenador da Defesa Civil do município, Milton Bersolli, um funcionário do museu afirmou que o acidente foi causado por um curto-circuito resultante da troca de uma luminária, o que será investigado. Os órgãos ainda não têm data prevista para conclusão da vistoria.

Em nota, o Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) lamentou o acidente e anunciou uma campanha, liderada pelo Regional de São Paulo (CAU/SP), pela reconstrução do museu. “A entidade irá contribuir para iniciarmos desde já uma campanha pela recuperação do Museu da Língua Portuguesa na Estação da Luz, mantendo seu importante papel dentro da cultura paulista e brasileira e de nosso Patrimônio Histórico Arquitetônico”, diz a nota.

O edifício, que compõe um complexo do século 19 também formado pela Estação Luz da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), foi concebido em espaços de 4.333 m² antes ocupados pelos escritórios administrativos da estação multimodal com projeto arquitetônico de Pedro e Paulo Mendes da Rocha, e inaugurado em março de 2006 pela Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo e a Fundação Roberto Marinho.

A um custo de R$ 37 milhões, o projeto de restauro conseguiu criar espaços para receber a mais alta tecnologia em um edifício centenário, símbolo da industrialização paulistana e tombado pelo patrimônio histórico nacional. Respeitando integralmente a fisionomia externa da construção, os arquitetos dotaram o prédio de infraestrutura moderna com computadores, sistema de ar-condicionado e elevadores, seguindo um novo conceito, totalmente virtual, e empregando formas diferenciadas de comunicação com o público.

O projeto contemplou ainda a restauração de 4.230 m² de fachada, 2.550 m² de cobertura, 178 esquadrias, 400 elementos artísticos, como rosáceas, folhas de acanto, balaústres e pináculos e a caixa do grande relógio.

Um dos principais desafios enfrentados pela dupla na concepção do projeto foi a separação dos acessos da estação e do museu, que tem 14 metros de largura e 120 metros de comprimento. Para isso, foram criadas entradas dispostas nas extremidades leste e oeste do edifício, que receberam coberturas de cristal semelhantes às empregadas por Paulo Mendes da Rocha na intervenção feita na Pinacoteca do Estado.

Além de galerias para exposições permanentes e temporárias, escritórios, salas multimídia e camarins, o museu abriga um auditório multiuso com capacidade para 166 lugares.

Fonte: Revista AU