Park Office | 11 de abril de 2019
Escritório Virtual
Qual empresário não quer ter um negócio estabelecido em um endereço conceituado com telefone comercial e assim poder divulgá-lo em seus cartões de visita, tê-lo como referência para correspondências e ainda contar com opções de alugar para reuniões com clientes? Conheça o serviço do escritório virtual.
Modelo coletivo de negócios ou escritório virtual é sinônimo de economia e praticidade e surge como tendência no estado
Qual empresário não quer ter um negócio estabelecido em um endereço conceituado com telefone comercial? E além disso contar com opções de aluguel para reuniões com clientes? Muitas facilidades e com uma economia que em alguns casos pode superar 60%.
O serviço conhecido como escritório virtual é um modelo coletivo de gestão e surge como tendência em negócios no estado.
Escritório virtual em crescimento
O primeiro escritório virtual (no início chamado de “escritório inteligente) surgiu em 1995, com Ralph Gregory, empresário do setor varejista de Boulder, Colorado – USA, que ao se tornar pai tentou melhorar a sua vida pessoal e profissional. Atualmente ele possui 40 espaços na América do Norte e um total de 160 funcionários.
No Brasil o modelo foi implantado um ano depois e hoje existem cerca de mil companhias de escritórios virtuais, segundo estimativas da ANCEV (Associalão Nacional de Coworking e Escritórios Virtuais).
Adotado por micro e pequenos empresários, o modelo cresce em média 20% ao ano no país, segundo Ernísio Martins Dias, presidente da Associação Nacional dos Escritórios Virtuais (ANCEV).
Escritório virtual em Campo Grande
Roberta Holsbach montou o escritório virtual Park Office em Campo Grande – MS, em um condomínio nos altos da Avenida Afonso Pena. “Os benefícios são vários, principalmente para quem está montando o próprio negócio”, garante.
Para ela, a estruturação de um escritório físico traz gasto elevado e ocupa o tempo que o profissional liberal geralmente usa para atender seus clientes.
Entre as vantagens, a empresária aponta a utilização de um ambiente mobiliado somente quando for estritamente necessário, aliado a praticidade de receber correspondências e ligações.
A empresa conta com clientes de setores como advocacia, telefonia, empresas de recrutamento, engenheiros, arquitetos, contadores, tecnologia, jornalistas e agronegócio.
Devido a maior divulgação, como resultado, 60% são negócios com matrizes em outros estados, onde o serviço de escritório virtual é mais difundido.
Empresários que utilizam
O empresário Paulo César, da R&A Soluções Empresariais, aderiu ao escritório virtual em 2013. Desde então, reduziu em quase 80% seu custo fixo total. “Desembolsava todos os meses para manter o escritório físico no bairro Coronel Antonino R$4.980,00 entre aluguel com quatro salas, salário de três empregados, mais conta de energia, água e limpeza”, conta Paulo César.
Hoje no Park Office Escritório Virtual ele desembolsa, no máximo, R$950,00. “Para quem trabalha com prestação de serviços é excelente. Tenho tudo que necessito a um custo bem menor e atuo mais próximo aos meus clientes: dou treinamento nas empresas e utilizo o espaço do escritório virtual para reuniões e entrevistas”, diz o empresário.
O contador Charles Insfran também aderiu ao escritório virtual, já que trabalha sozinho e atua praticamente dentro das empresas, aliando praticidade e economia. “Como resultado deixei de gastar cerca de R$600 por mês e quando preciso do espaço físico conto com um local privilegiado”, opina.
Quem trabalha com organização de eventos vê vantagens no formato. Carlos Alberto dos Santos do Valle, da empresa Ticomia Formaturas, é um prestador de serviços. O empresário iniciou o negócio no Park Office Escritório Virtual porque no momento não pode ter custo com escritório fixo.
“Pretendo contratar um espaço, mas agora não posso mobilizar recursos para isso”, afirma. Fazendo as contas, como resultado, Carlos Alberto já economizou cerca de R$25 mil.
Empresários que administram escritório virtual
Em Goiás, proprietário de um escritório virtual, o empresário Armando Freitas conheceu esse modelo há seis anos e resolveu investir para ofecer a estrutura. Se instalou em Brasília, onde conta com cerca de 600 clientes.
Há um ano, implantou o BR-Office em Goiânia e já atraiu 60 empresários. “Em média o cliente não gasta mais que R$500 mensais com o escritório virtual. Se fosse montar um espaço do mesmo modo nesse condomínio, provavelmente arcaria com R$6,5 mil ao mês”, conta o empresário.
COMO FUNCIONA O ESCRITÓRIO VIRTUAL
Com a contratação do escritório virtual é possível obter o CNPJ e alvará junto aos órgãos competentes utilizando o endereço fiscal do escritório.
Além disso, o cliente usufrui serviços como: gerenciamento de correspondências, secretárias para atendimento de recados, endereço de prestígio e de um escritório mobiliado a disposição quando é preciso realizar reuniões.
Contratando o escritório virtual a pessoa opta por um plano, onde cada pacote inclui uma necessidade.
Além disso, quem quiser alugar uma sala de reunião, o custo é de R$35 à R$80 por hora, dependendo da sala.
Associação Nacional dos Centros de Negócios Virtuais
A Associação Nacional dos Centros de Escritórios Virtuais (ANCEV) surgiu porque houve a necessidade de apoio aos empresários que adotaram um modelo funcional de escritórios virtuais.
A Associação ajuda nas questões administrativas, como o fornecimento de modelos de contratos, documentação, além da divulgação do cliente, conforme explica o presidente Ernísio Martines Dias.
“A ANCEV nasceu em 1996 quando já existiam muitos escritórios nos grandes centros e sentimos essa carência por parte de nossos clientes. Hoje o desafio é divulgar nosso trabalho e capacitar associados”. Segundo Ernísio, atualmente, são 80 associados. No Centro-Oeste são nove.